Meus caros Amigos

Depois da assembleia geral de Sábado, como se percebe, deixa de fazer sentido este espaço. Pretendemos aqui dar a conhecer a nossa lista e aquilo que designámos por “nosso compromisso”. A partir de hoje, já não somos uma lista. A lista acabou na urna de voto. Agora há apenas novos órgãos sociais. Assumimos as nossas responsabilidades com o firme propósito de honrar a confiança que em nós depositaram. O que queremos fazer já conhecem, o que vos pedimos é que nos ajudem a fazê-lo. Ajudar-nos-ão com o vosso incentivo, com as vossas sugestões e com a vossa crítica construtiva. Não iremos desperdiçar boas vontades nem desbaratar bons contributos. A Real Associação de Lisboa é vossa e nós estamos aqui para servir. Servir a Real de Lisboa, os monárquicos e, sobretudo, Portugal.

Obrigado a todos. Contamos com cada um.
Nuno Pombo

Nova direcção

Nova direcção

Lisboa Realista – Propostas 7 (Final)

IV – Âmbito Associativo

  • Colaborar próxima e lealmente com a Causa Real, cúpula do Movimento a nível nacional, pondo ao serviço dela a capacidade organizativa e os meios humanos da Real.
  • Assegurar o nível organizativo já alcançado, ao nível das bases de dados.
  • Continuar a promover a Missa de sufrágio pelas almas de S.M. o Rei D. Carlos e do Príncipe Real, D. Luiz Filipe.
  • Manter o apoio logístico ao Jantar dos Conjurados.
  • Assegurar a organização de um evento para celebrar o Aniversário da Real – Maio / Junho – procurando que ele se torne no evento de encontro dos sócios.
  • Promover encontros com todos os que, residindo na nossa área geográfica de acção, demonstrem simpatias monárquicas. Dar-lhes a conhecer o que pretendemos e como podemos fazer alguma coisa pela Causa.

Lisboa Realista – Propostas 6

 

Acção Política na Comunidade

  • Contactar todos os presidentes de câmara (e de juntas de freguesia mais populosas) da nossa área geográfica de intervenção, no sentido de lhes pedir uma audiência.
  •  Preparar essas audiências, localizando os nossos associados dessas autarquias, quando isso se mostrar possível e razoável, promovendo um contacto directo e pessoal com eles.
  • Promover o contacto e o conhecimento de visitas para conhecer instituições locais de importância social reconhecida, apoiando as suas causas. Será esta uma das principais missões dos núcleos: identificar preocupações locais, dar eco delas, de modo a que se possa colocar o movimento monárquico ao serviço da sua transmissão.
  • Acompanhar a actividade política e estreitar as relações com os deputados eleitos pelos Distritos de Lisboa e Setúbal. Dar-lhes a conhecer as nossas iniciativas e procurar manter contacto directo com eles, independentemente da sua cor política.
  • Identificar as grandes “forças vivas” da nossa comunidade e ir falar com elas (ex. SCML, associações de estudantes, académicas, de defesa do ambiente e do património, conhecer a sua actividade, as suas preocupações e mostrarmo-nos parceiros das suas causas). Sublinhar, neste esforço, a importância dos núcleos, concelhios e estudantis.
  • Mostrar que os monárquicos se preocupam também com o país e promover, à luz do que se procurou fazer mandato anterior, discussões sobre assuntos de inegável actualidade – política, economia, cultura. Tentar fazer 3 ou 4 por ano. Procurar parcerias com outras instituições que as queiram promover connosco, é uma das formas de dar maior visibilidade ao nosso Movimento. 

Lisboa Realista – Propostas 5

 
II – Comunicação (2)
 
  • Upgrade da página no Facebook para uma página profissional, com máscara de entrada, menu intuitivo de sub páginas, formulário de contactos e subscrição de notícias.
 
  • Criação de uma campanha de angariação de amigos – pessoas que passarão a seguir os nossos ”posts” no fecebook.  
 
  • Sistematização das publicações no Facebook, 3 vezes por semana, com ligações a textos e notícias de interesse do nosso blogue ou site, contando com voluntários.
 
  • Identificação dos nossos leitores e amigos e estabelecimento de contacto pessoal com eles.
 
  • Sistematização das publicações no Facebook, 3 vezes por semana (intercalados), de textos chamativos e particularizados aos diversos produtos, com a respectiva ligação ao item na loja on line.
 
  • Incremento de publicações e ligações de interesse no blogue da real associação de Lisboa através duma mais sistemática monitorização de notícias e artigos nos media e de interacção com outros blogs.

Encalhados num beco da História – Opinião

António Ribeiro Ferreira com o amargurado cepticismo com que nos vem brindando nos seus editoriais do jornal i, hoje retoma en passant um assunto de vital importância para o nosso regime em acelerado estado de corrosão: a reforma do sistema político.
Porque no meu entender o parlamento é o órgão de soberania plural e democrático por excelência, onde salutarmente se deveriam confrontar as diversas facções representativas de interesses e ideias, é trágico concluirmos que a famosa reforma nunca irá para a frente pela simples razão de os aparelhos partidários, velhos, desgastados, corruptos, clientelares, fechados, máquinas de emprego público e de muita cacicagem, não quererem assinar a sua sentença de morte.
De resto desenganem-se os iludidos, que os restantes vértices do regime também são enfermos e não auguram nada de bom. Perante a borrasca que nos ameaça a todos, atente-se como se encontra comprometido o papel basilar da Chefia de Estado, não especialmente por causa da proverbial aselhice do actual inquilino de Belém, mas pela natureza fundacional do cargo. Se a sua legitimidade sufragada eleitoralmente, especialmente nesta conjuntura, impele à intervenção e confusão de narizes com o Executivo, a sua real falta de poderes denuncia a sua patética inutilidade. Compreende-se porquê os mais genuínos republicanos, vacinados pelo regime semipresidencialista que vigorava na monarquia constitucional, sempre dispensaram a figura do presidente, ou a tal “benigna ficção” como lhe chama Miguel Morgado.
Hoje como nunca, a crise brutal que mina transversalmente toda a sociedade civil, apela à autoridade de uma voz (ou silêncio), independente, que seja ao mesmo tempo, representante dele próprio e de todos os que o antecederam e do todo que somos como povo, resiliente realidade transgeracional com 900 anos de História. É trágico, mas o regime não oferece aquilo que nunca como hoje foi tão urgente: uma reserva moral a montante da espuma dos dias, figura independente e aglutinadora de motivação e esperança. Algo impossível a quem emergiu da guerrilha politica e da gestão dos clientelismos e ilusórias negociatas que conduziram o país ao presente abismo. Estamos de facto entregues à deriva e favores europeus, cujos ventos esperamos se nos revelem indulgentes para com a nossa miséria. Que jamais as guerras, regicídios ou revoluções dos últimos duzentos anos conseguiram mitigar.

João Távora, daqui

Nuno Pombo sobre a crise da instituição presidencial

Intervenção de Nuno Pombo, candidato a presidente da direcção da Real Associação de Lisboa e blogger do 31 da Armada, a propósito do “impedimento presidencial” e os constrangimentos do modelo português de chefia de Estado no programa Combate de Blogs na TVI 24.

O poder e a autoridade – Opinião

Tem razão o João Ferreira do Amaral quando conclui, que Portugal não precisa de um chefe de Estado que assuma o propósito de fazer difícil a vida ao governo. E tem também razão o Pedro Adão e Silva quando lamenta a fragilidade política do presidente da república. Mas estas conclusões, ao invés de deverem inspirar o desejo de mudar quase nada, deviam guindar-nos para uma discussão mais profunda, mais substancial e, por isso, mais importante: a questão do regime. Nós podemos ir buscar às experiências estrangeiras as receitas para os nossos males. Sempre fomos mais atreitos a aceitar imposições externas do que seguir uma disciplina interna, mas não seria melhor olharmos para nós mesmos, para a nossa experiência política, para as nossas instituições históricas e procurar nelas essa inspiração? Que sentido fará eleger, por sufrágio directo e universal, o chefe de Estado, que assim carrega uma legitimidade em tudo idêntica à de outros órgãos de soberania? Não faria mais sentido que o chefe de Estado estivesse revestido de uma legitimidade diferente e historicamente qualificada? Não seria preferível termos um Chefe de Estado independente e que fosse, a cada passo, mais do que ele próprio? Que fosse ao mesmo tempo, ele e todos os que o antecederam? É que muito mais importante do que o poder – necessariamente sempre limitado- é a autoridade. E a autoridade do Rei é dos mais preciosos activos políticos.  

Nuno Pombo no 31 da Armada

Lisboa Realista – Propostas 4

II – Comunicação (1)

  • Apostar na revista Correio Real – procurar que tenha periodicidade trimestral. No primeiro ano do mandato poderá ter de ser quadrimestral;
  • Implementar o protocolo de colaboração com a Causa Real, no sentido de fazer com que o Correio Real seja distribuído pelos sócios de todas as Reais Associações do país;
  • Fazer com que o Correio Real ganhe coerência na sua estrutura editorial, apostando nas suas rubricas fixas: notícias, opinião, depoimentos, recensões, tira desenhada ou de humor capaz de ser, autonomamente, disseminada via internet;
  • Apostar numa campanha de promoção ambiciosa, através dos nossos meios de comunicação (online e offline), para aumento de sócios.
  • Reforçar a comunicação através das plataformas sociais (internet).

Continua

Lisboa Realista – Propostas 3

 
A Aposta na Formação – 2ª  

  • Elaborar uma lista de “obras ou publicações” estruturantes do pensamento e ideário monárquico português e que devam estar facilmente acessíveis a todos os monárquicos
  • Promover a criação de uma biblioteca digital (sempre que isso se mostre possível) com esses textos
  • Identificar alguns dos títulos mais datados e que poderiam ser, se nisso for visto interesse, republicados, com notas de contextualização histórica e/ou até “refrescados”
  • Estabelecer relações com as editoras que tenham nos seus catálogos obras que possam ter interesse para a defesa da instituição real, no sentido de as divulgar e de se constituir uma biblioteca física que possa ser posta ao serviço dos associados